A Apoena Biotech iniciou o processo ético de bioprospecção de microrganismos no arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha, conhecido como "Amazônia Azul", com a ambição de desenvolver ingredientes para o setor de cosméticos e fragrâncias por meio de processos biotecnológicos.
A Amazônia Azul abrange 3,5 milhões de km2 de espaço marítimo e é uma das áreas mais biodiversas do mundo, segundo o Ministério do Meio Ambiente brasileiro.
A Apoena Biotech está utilizando as amostras coletadas para desenvolver um banco de bactérias marinhas.
A autorização para a coleta de material biológico foi concedida por meio do SISBIO (Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade) e aprovada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
De acordo com a Apoena Biotech, as moléculas coletadas podem ser replicadas em larga escala por meio da bioprospecção para aplicação em saúde, cuidados pessoais, agricultura, nutrição e outros mercados.
Bruno Carillo, diretor de operações, comentou: "Ao escolher Noronha como o arquipélago representante da Amazônia Azul, valorizamos e impulsionamos o desenvolvimento da biotecnologia brasileira a partir de um dos ecossistemas mais ricos do mundo, possibilitando a criação de produtos sustentáveis únicos que auxiliam na preservação e abrindo novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras".
A pesquisa Melhor para o Brasil 2022, realizada pela Humanizadas, revela que "uma nova economia pode representar não apenas uma resposta aos problemas sociais e ambientais que o país enfrenta atualmente, mas também um acréscimo de 538 bilhões de dólares americanos ao PIB do Brasil até 2030".
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